terça-feira, 14 de junho de 2011

Documentos da Ditadura disponíveis na internet!!!

Por: Felipe Soares Rocha

Pessoal!!

Ontem (13/06/2011) o Jornal da Globo mostrou uma reportagem bastante interessante sobre a divulgação sobre possíveis relatos de tortura em tribunais militares.

A reportagem pode ser conferida no site do Jornal da Globo (clique aqui) ou leia logo abaixo:




Documentos da época da ditadura militar estarão disponíveis na internet

Relatos de tortura em tribunais militares, a forma de investigação da Polícia Militar serão digitalizados e estarão acessíveis no site do Ministério Público Federal em um ano.

       Página por página, os documentos eram microfilmados em uma máquina. O Brasil vivia a ditadura e os processos estavam nas mãos dos militares. Mas os advogados dos réus podiam ter acesso a eles por 24 horas.
       Nesse tempo, o pastor Jaime Wright e Dom Paulo Evaristo Arns fotografavam o material para mandar para fora do país. De 1979 até 1985 foi enviado um milhão de cópias para Suíça e Estados Unidos. Mais de 30 anos depois, serão oficialmente repatriadas em um ato público marcado para amanhã (14). “Nós temos a coleção completa com todas as páginas, sem nada faltar”, diz Carlos de Almeida Prado Bacellar - coordenador do arquivo público.
       Relatos de tortura em tribunais militares, a forma de investigação da Polícia Militar e todos os detalhes de mais de 700 processos da época da ditadura começam a chegar ao arquivo público do estado de São Paulo. Eles agora serão digitalizados e estudados. Em um ano vão estar no site do Ministério Público Federal. Acessíveis a todos que têm internet.
       Com a democracia, os documentos tornaram-se públicos, mas quem quisesse consultar tinha de recorrer ao Superior Tribunal Militar, em Brasília. Vai ficar muito mais fácil. 
      “Processos que foram movidos contra frei Betto, contra em face da atual presidente da República, processos que foram relacionados aos frades dominicanos como um todo. Eles revelam o modo de operação da repressão. Então acho que isso é importante salientar. O que está nesses processos, não é a verdade absoluta. É a versão dos fatos que foi dada pela ditadura militar”, fala o procurador-regional da República, Marlon Alberto.

fonte: Jornal da Globo (exibição 13/06/2011)

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